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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

‘Cota-calcinha’, um presente para as incompetentes

Resultado de imagem para mulheres brasileiras


Marya Olímpia Ribeiro Pacheco*


Então é isso… O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), possuído pelo espírito da igualdade de gênero, recomendou que todo o Ministério Público deverá garantir percentual mínimo de participação feminina nos altos escalões da administração e em eventos institucionais.

Depois das cotas-racistas, que vão nos obrigar a medir, com réguas nazistas, os narizes, beiços e nádegas de seres humanos, para fins de discriminação pela sua forma física, agora criaram as cotas-pererecas. Ou seriam cotas-calcinhas? Não sei. Alguém me ajude, pois até agora não encontrei o nome suficientemente adequado para descrever mais esse “avanço” da agenda “progressista”.

Que constrangimento para nós, mulheres! Que vergonha! Agora, quando formos convidadas para um cargo na administração, não saberemos se é por nossa competência ou simplesmente para preencher o número de cotas dos politicamente corretos. E ainda teremos que amargar a culpa de que talvez tenhamos ocupado o cargo que pertenceria a outro colega mais competente, preterido apenas porque nasceu com o sexo errado.

Tudo isso é muito repugnante, como toda injustiça o é.

Cotas justamente aqui, no MPDFT, que há décadas possui mais mulheres nas altas esferas de comando do que salão de cabeleireiro em final de semana.

Essa recomendação do CNMP não vai ficar só nisso não. Vai evoluir para cotas em concursos e outras áreas institucionais.

Dizem que na Austrália fizeram um concurso de redação que tornou famoso um estudante pela sua perspicácia descritiva, quando afirmou: “Politicamente correto é uma doutrina (…) que sustenta a ideia de que é perfeitamente possível pegar num pedaço de excremento pelo lado limpo”.

Em breve vamos superar a fase de sermos obrigados a pegar no excremento pelo lado limpo, para passar a ter que comer o excremento pelo lado gostoso.

*Marya Olímpia Ribeiro Pacheco é promotora de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT)


Estadão

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