Segundo ele, tragédia não foi maior porque ter ocorrido em semana de feriados
Caminhoneiro costumava passar pelo local até quatro vezes por semana | Foto: Andrea Leoni / AFP / CP
"Sempre que um caminhão freava, você sentia aquela ponte tremer." É este o relato do brasileiro Carlos Eduardo Fernandes, de 39 anos, que trabalha como caminhoneiro na Itália e mora há dois anos na comuna de Borgonovo Val Tidone — a 130 km do local onde o desabamento de um viaduto deixou pelo menos 23 mortos nesta terça-feira.
Em entrevista ao R7, Fernandes — que é natural de Rio Claro, no interior de São Paulo — conta que costumava passar pelo local a trabalho até quatro vezes por semana. A última foi nesta segunda-feira por volta das 17h30 do horário local (12h30 no horário de Brasília). Chamado de Ponte Morandi, o viaduto que dava acesso a uma autoestrada se situava perto da cidade portuária de Gênova e sofreu um colapso estrutural, segundo a Defesa Civil. Choveu muito nesta manhã na região e havia pontos de alagamento no momento do acidente.
"Ponte era mal cuidada"
O brasileiro ressalta que as preocupações da população com a segurança no local são de longa data. “Mesmo olhando de baixo, você percebia que a ponte era mal cuidada. Partes do concreto já haviam sumido porque, aqui na Itália, na época das neves, as autoridades cobrem as vias com sal e outros produtos para evitar a formação de gelo. Só que essas substâncias acabam corroendo o asfalto”, explica.
Na opinião do paulista, mesmo o fluxo de caminhões sobre o viaduto sobrecarregava a estrutura. “A região ali tem três portos, mas eles foram construídos depois da ponte. Ela provavelmente não foi planejada para suportar todo o movimento que os portos levaram para a área”, completa.
R7 e Correio do Povo
Caminhoneiro costumava passar pelo local até quatro vezes por semana | Foto: Andrea Leoni / AFP / CP
"Sempre que um caminhão freava, você sentia aquela ponte tremer." É este o relato do brasileiro Carlos Eduardo Fernandes, de 39 anos, que trabalha como caminhoneiro na Itália e mora há dois anos na comuna de Borgonovo Val Tidone — a 130 km do local onde o desabamento de um viaduto deixou pelo menos 23 mortos nesta terça-feira.
Em entrevista ao R7, Fernandes — que é natural de Rio Claro, no interior de São Paulo — conta que costumava passar pelo local a trabalho até quatro vezes por semana. A última foi nesta segunda-feira por volta das 17h30 do horário local (12h30 no horário de Brasília). Chamado de Ponte Morandi, o viaduto que dava acesso a uma autoestrada se situava perto da cidade portuária de Gênova e sofreu um colapso estrutural, segundo a Defesa Civil. Choveu muito nesta manhã na região e havia pontos de alagamento no momento do acidente.
"Ponte era mal cuidada"
O brasileiro ressalta que as preocupações da população com a segurança no local são de longa data. “Mesmo olhando de baixo, você percebia que a ponte era mal cuidada. Partes do concreto já haviam sumido porque, aqui na Itália, na época das neves, as autoridades cobrem as vias com sal e outros produtos para evitar a formação de gelo. Só que essas substâncias acabam corroendo o asfalto”, explica.
Na opinião do paulista, mesmo o fluxo de caminhões sobre o viaduto sobrecarregava a estrutura. “A região ali tem três portos, mas eles foram construídos depois da ponte. Ela provavelmente não foi planejada para suportar todo o movimento que os portos levaram para a área”, completa.
R7 e Correio do Povo
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