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terça-feira, 14 de agosto de 2018

Aluno cobra Lewandowski em sala de aula sobre penduricalhos do Judiciário

O ministro Ricardo Lewandowski. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

Painel

Choque de realidade O debate sobre privilégios do Judiciário foi parar na sala de aula de Ricardo Lewandowski, do STF. Ele foi cobrado pelas regalias pagas a juízes por um aluno que relatava as péssimas condições em que vive na Casa do Estudante, o alojamento da Faculdade de Direito da USP. O rapaz sugeriu que o ministro fizesse uma doação no valor do auxílio-moradia à reforma do prédio e disse que ele precisa entender que não só filhos de magistrados estudam ali, mas também os “do porteiro e da empregada”.

Uns com tanto Segundo relatos, o aluno pediu a palavra a Lewandowski para anunciar a criação de um fundo para melhorias no edifício precário que abriga estudantes que não têm onde morar. Durante a fala, ele questionou o dinheiro gasto com regalias do Judiciário e voltou as baterias contra o auxílio-moradia.

Outros com pouco O jovem disse que um mês de auxílio-moradia (R$ 4.377) seria o suficiente para custear as bolsas de dez alunos pobres da faculdade e exortou o ministro a convencer os colegas de corte que estudaram na São Francisco a doarem o valor do benefício ao fundo pró-alojamento.

Todo ouvidos Lewandowski não interrompeu o estudante. Só ao final explicou que ministros do Supremo não recebem auxílio-moradia. Ele fez questão de detalhar a remuneração que recebe –o salário, que defendeu estar defasado, e eventualmente compensações por viagens.

Regra do jogo O ministro dá aulas na USP há mais de 40 anos. Esta não é a primeira vez que é interpelado em sala. Ele costuma dizer que o debate é típico do ambiente acadêmico e deve ser estimulado.

Ministros do STF <strong>Ministros do STF</strong>


Elas por elas Dirigentes de associações que representam juízes vão ao ministro Luiz Fux, que relata ação que pode extinguir o auxílio-moradia, avisar que apoiam a substituição do benefício pelo reajuste dos salários mais a criação de um adicional por tempo de magistratura.

Cabe mais um Candidato à reeleição, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), abrirá seu palanque no estado para Ciro Gomes (PDT). Embora seu partido esteja coligado com o PT, ele quer fazer um gesto a Ciro, de quem é amigo, e ao PDT, que também compõe sua aliança.

Este é Ciro Gomes<strong>Este é Ciro Gomes</strong>


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      Ponto de bala O partido Novo já prepara um pedido de impugnação da candidatura de Lula. A sigla vai apresentá-lo assim que o TSE publicar o registro do PT. A peça dirá que a presença do petista na disputa é inconstitucional.

      Ponto de bala 2 O Novo sustenta sua tese no artigo 77 da Constituição e diz que este trecho deveria vedar a participação de Lula no pleito, mesmo sub judice. Não cabe comparação com outros casos, diz a sigla, porque o cargo de presidente tem tratamento diferenciado no texto constitucional.

      Tiro no pé? O pedido do Novo pode levar o debate sobre o caso de Lula para o STF.

      Mesmo preso, Lula é oficializado como candidato à Presidência<strong>Mesmo preso, Lula é oficializado como candidato à Presidência</strong>


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        FeitoJair Bolsonaro (PSL) decidiu apresentar um plano de governo enxuto à Justiça Eleitoral. O documento vai elencar as diretrizes do programa elaborado pelo economista Paulo Guedes, guru do presidenciável.

        Extraoficial O texto vai defender pacto federativo, reforma da Previdência, reforma tributária e privatizações. Metas detalhadas, traçadas com base em projeções de Guedes, não foram colocadas no papel.

        Liquida geral Intramuros, a equipe de Bolsonaro prevê, por exemplo, que com privatizações e vendas de ativos, como imóveis, seria possível reduzir a dívida interna em R$ 1,5 trilhões em quatro anos.

        O que pensa Jair Bolsonaro?<strong>O que pensa Jair Bolsonaro?</strong>



          Prepara Parlamentares serão alvo de forte ofensiva virtual pela aprovação da abertura das companhias aéreas ao capital estrangeiro, hoje limitada em 20%.

          Grama do vizinho O ministro Vinicius Lummertz (Turismo) critica a concentração do mercado em quatro empresas e lembra que Argentina e Colômbia, por exemplo, têm o dobro de companhias aéreas.


          TIROTEIO

          Quando uma fake news é levada a sério no debate presidencial vemos como a desinformação contamina essas eleições

          De Pedro Abramovay, diretor da Open Society Foundations, sobre a Ursal, que uma socióloga contou ter inventado em 2001 como ironia



          Folha de S. Paulo

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