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terça-feira, 17 de julho de 2018

Estudantes fazem grande marcha contra Ortega, em meio a debate mundial

Nicarágua já registrou pelo menos 280 mortes por repressão a manifestantes

Nicarágua já registrou pelo menos 280 mortes por repressão a manifestantes | Foto: Marvin Recinos / AFP / CP

Nicarágua já registrou pelo menos 280 mortes por repressão a manifestantes | Foto: Marvin Recinos / AFP / CP

Depois de um violento fim de semana que deixou 12 mortos na Nicarágua, a comunidade internacional começou a debater nesta segunda-feira a situação no país e a repressão dos protestos que há três meses exigem a saída do poder do presidente Daniel Ortega. Enquanto isso, centenas de estudantes marcharam nesta segunda na capital para exigir justiça pelas 280 pessoas mortas pelas mãos das forças do governo.

"O governo impôs uma política de terror, mas iremos até o fim pelos mortos. Ortega não pode continuar governando", frisou Axel Munguía, estudante de 20 anos, durante a manifestação em Manágua. "A luta é nas ruas, não vamos voltar às aulas enquanto este homem terrorista, genocida continuar no poder", afirmou Juliana Munguía, estudante de Psicologia.

No sábado, 200 estudantes conseguiram sair de um cerco de 20 horas das forças do governo na Universidade Nacional Autônoma da Nicarágua (UNAN), em Manágua, e de um templo próximo, em uma ação que deixou dois alunos mortos: Gerald e Francisco. "Sempre estarão em nossos corações", expressaram os estudantes no protesto, que terminou em frente à temida prisão El Chipote, onde exigiram a libertação dos jovens detidos ilegalmente nas marchas.

No domingo, policiais e paramilitares arremeteram contra Masaya e comunidades vizinhas para remover os bloqueios de estradas dos manifestantes contra o governo, operação que deixou 10 mortos, segundo a Associação Nicaraguense Pró-Direitos Humanos (ANPDH). A vice-presidente e primeira-dama, Rosario Murillo, assegurou nesta segunda-feira que o governo atua para libertar o território dos bloqueios de estradas e "restaurar a paz".

Ela assinalou que os protestos respondem a "um plano terrorista e golpista acompanhado por uma infame e falsa campanha midiática nacional e internacional. Esse golpe que quis impor uma minoria cheia de ódio, essa minoria sinistra, maligna, mas que não conseguiram e nem conseguirão".

Inicialmente, as reivindicações eram contra uma reforma do sistema de aposentadorias, que o governo deixou sem efeito, mas derivaram em uma demanda para a saída do poder de Ortega, que governa desde 2007 pelo terceiro mandato consecutivo. A oposição o acusa de instaurar uma ditadura e pede para antecipar para março as eleições presidenciais de 2021.


AFP e Correio do Povo



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