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quinta-feira, 31 de maio de 2018

Indústria extrativa e consumo trouxeram um PIB melhor que o esperado; veja projeções para o ano

Projeções para 2018 passam por fortes revisões


GIANE GUERRA

Reprodução / Agência RBSReprodução / Agência RBS

O crescimento de 0,4% do PIB no primeiro trimestre veio melhor que o esperado. Foi a quinta alta consecutiva após oito quedas registradas pelo IBGE. Considera-se a comparação com o trimestre imediatamente anterior. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central tinha chegado a registrar queda de 0,13% e é chamado até de prévia do PIB.

A coluna Acerto de Contas conversou sobre o resultado com o economista da Quantitas João Fernandes. A equipe da gestora de fundos estava projetando um crescimento de apenas 0,1%.

Mas de onde veio a surpresa? Segundo Fernandes, a agropecuária veio dentro do previsto e a indústria da transformação caiu. Mas a indústria extrativa teve um crescimento interessante após uma retração.

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- Não dá para dizer se foi petróleo ou minério de ferro, mas subiu - analisa o economista.

Outro dado que veio melhor que o projetado foi o avanço no consumo, que acelerou. Isso apareceu tanto no crescimento de 0,5% no consumo das famílias quanto no avanço de 0,1% nos serviços.

- Achávamos que o comércio, setor logístico e atividades imobiliárias não viriam tão bem. O consumo cresceu em um rimo parecido com o final do ano passado, mostrando que os monitoramentos de dados mensais não estavam dando uma figura tão correta - complementou Fernandes.

O dado do PIB fez a Quantitas revisar agora a projeção para o PIB no ano, de 1,7% para 1,8%. Só não foi elevada mais porque Fernandes já colocou no cálculo o impacto da greve dos caminhoneiros.

- Produção parou em vários segmentos da indústria. O consumo também sofreu - detalha.

A greve vai aparecer com intensidade no PIB do segundo trimestre. A Quantitas reduziu a projeção de crescimento de 0,7% para 0,4%.

Há ainda o impacto do dólar e o aperto nas condições financeiras. Fazem a aposta do PIB ficar cada vez mais longe dos 3% que eram previstos inicialmente para 2018.


GaúchaZH



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