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sábado, 23 de setembro de 2017

Miriam Leitão, jornalista menor, idiota da objetividade, tenta espinafrar general de quatro estrelas

Ao contrário do que disse essa debiloide comunista (debiloide comunista é expletivo!):

- não é a democracia que está sendo ameaçada pelo Exército, é o Exército que, mais uma vez, está sendo vilipendiado.

- o General não fez manifestação política, simplesmente exerceu o direito constitucional, assegurado a qualquer cidadão, uniformizado ou não, de manifestar-se livremente.

Fazer analogia entre mourão (dic: tronco, em geral grosso e forte, que se utiliza para amarrar o gado ou estender arames de cercas) e o comportamento do general me permitiria comparar Leitão ao animal que aprecia chafurdar-se na lama.

Não o farei, seria condenar o leitão pela necessidade natural de buscar refrigério, assim como certos jornalistas só têm olhos para ver as cores primárias do espectro da consciência. Coisas na natureza e, ademais, o leitão, considerado animal nobre, não merece essa comparação.

Denominar o general de 'amalucado' só faz por situar, mais ainda,  essa senhora no nível mais rasteiro do jornalismo de esquerda.

Acusar o general de quebra de hierarquia é usurpar competência natural, porque somente o comandante do Exército tem competência para chamar aos costumes generais de quatro estrelas. Se o comandante não viu, quem pode se arvorar

em

ver?

Ademais, atribuir quebra de hierarquia é visão menor de jornalistas que só conseguem enxergar os fatos que vem à superfície.

Nélson Rodrigues intitulou-os de idiotas da objetividade, ou como ele diz: “O idiota da objetividade é o jornalista que tem grande fama, todo mundo, quando fala dele, muda de flexão. Mas eu acho o idiota da objetividade um fracasso. Isso num julgamento absoluto. O idiota da objetividade é também um cretino fundamental”.

Somente uma idiota da objetividade não percebe que se aproxima o momento em que o Exército se verá na obrigação constitucional de intervir, não para assumir o comando na nação, mas sim para garantir o cumprimento da lei e da ordem. Será que essa hipossuficiente senhora desconhece a abrangência do significado da palavra ordem? Parece que ela entende que tudo está funcionando no Brasil como manda o figurino!

Dizer que os governos militares, aqueles mesmos que fizeram o Brasil sair da 47a. posição econômica do mundo para a honrosa 8a., deixaram as contas públicas em absoluta desordem é negar que a opção pelo endividamento foi de natureza eminentemente técnica, onde predominaram os ditames da equipe civil comandada pelo ministro Delfim  Netto, o qual pontificava: "dívida não se paga, se administra".

Lúcio Wandeck

21 de setembro de 2017 às 09h24

Por Miriam Leitão

Coluna no GLOBO

O Exército fez a mais explícita ameaça ao país em 32 anos de democracia através do episódio do general Antonio Hamilton Mourão.

O general Mourão falou em intervenção militar. Seu chefe, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, não só não o puniu, como o elogiou e, por fim, seguiu seu comandado, afirmando que a Constituição dá às Forças Armadas o mandato para intervir.

A entrevista dada pelo comandante do Exército ao programa Conversa com Bial, da TV Globo, é estarrecedora porque ele, ao simular que discorda, acabou deixando claro que concorda com seu companheiro de farda.

Lembrou que a Constituição, no artigo 142, estabelece que as Forças Armadas podem intervir no país, ou a pedido de um dos poderes ou na iminência de um caos.

“Então as Forças Armadas teriam o mandato para fazê-lo. Caso não seja solucionado o problema, nós podemos intervir. É isso o que ele quis dizer”, disse o comandante do Exército.

Pois é. E o que Mourão quis dizer é exatamente o que ele não deveria dizer, porque militares da ativa não podem fazer manifestação política.

No mínimo, a sua declaração deveria ter sido vista como quebra de hierarquia. Entende-se que ele não quebrou hierarquia alguma, porque, como se viu, seu chefe concorda com ele.

O general Mourão não nega o nome que tem. Não é a primeira vez que o amalucado general diz esse tipo de sandice.

Da primeira vez, foi removido do posto, agora recebe um afago do seu superior. Bem que Mourão avisou que não está sozinho.

“Na minha visão, que coincide com a dos companheiros do Alto Comando do Exército”, o país está vivendo uma situação que ele descreveu como de “aproximações sucessivas”.

E explica de que ponto o país está se aproximando: “Até chegar o momento em que ou as instituições solucionam o problema político, com apelação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos. Ou então teremos que impor isso.”

E o poder civil do país? A tudo assistiu, acanhado.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, soltou uma nota tímida dizendo que pediria explicações ao chefe do general e ficou por isso mesmo.

Que explicação deu, pode-se imaginar agora em que, entrevistado, o chefe de Mourão elogiou seu subordinado: “um gauchão, um grande soldado, figura fantástica.”

Em seguida, disse que ele foi mal interpretado e que é preciso entender o contexto, porque ele teria falado em reunião fechada.

Mourão foi tão claro que não havia forma de interpretá-lo erradamente, e a reunião, apesar de ser fechada, por ser na Loja Maçônica, era um encontro público, e não um bate-papo entre amigos.

Ele sabia que havia o risco de aquelas declarações saírem.

O general Mourão chantageou as instituições civis, citando especificamente o Judiciário, ao afirmar que ou elas retiram esses “elementos envolvidos em todos os ilícitos” ou então as Forças Armadas vão “impor isso”.

O país quer se livrar da corrupção. Disso não há dúvida. Só que será usada a pena do juiz e não a bota do general, será respeitado o devido processo legal e não a imposição castrense.

O salvacionismo militar já nos custou caro demais por tempo prolongado demais. O país fará a sua depuração através das instituições democráticas.

O governo Michel Temer é fraco e teme as Forças Armadas. Bastou uma cara feia para os militares serem tirados da reforma da Previdência.

Depois, eles foram poupados da proposta de congelamento de salário dos servidores federais.

Agora aconteceu um episódio de indisciplina militar e de ameaça às instituições brasileiras, e o governo deixou que os militares resolvessem entre si.

O general Villas Bôas disse que conversou com o general Mourão. E o assunto está encerrado.

O Brasil nunca exigiu que as Forças Armadas reconhecessem os crimes cometidos durante a ditadura.

Ao contrário dos países vizinhos, ninguém jamais foi punido pelas torturas, mortes, ocultação de cadáveres.

O general Villas Bôas justificou até a ditadura. Disse que era parte do contexto da época de guerra fria e lembrou que naquele regime o país saiu de 47ª economia para o 8º lugar.

Os militares deixaram as contas públicas em absoluta desordem, o país pendurado no FMI e com a inflação galopante.

Só mesmo um governo claudicante como este pode não entender o quão inaceitável é tudo isso que se passou diante de nós nos últimos dias.

http://blogs.oglobo.globo.com/ miriam-leitao/post/questao-mil itar-exercito-reforca-ameaca-a o-pais-com-fala-do-alto-comand o.html

A questão militar: Exército reforça ameaça ao país com fala do Alto Comando | Míriam Leitão - O Globo

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