segunda-feira, 7 de abril de 2025

Tarifas dos EUA afetam três produtos gaúchos

 Exportações de sebo, carne bovina e fumo podem ser prejudicadas por determinações de Trump

Fumo não manufaturado é o segundo produto mais importante nas exportações gaúchas, superado apenas pela soja em grão | Foto: Larissa Mamouna


Da cesta de 19 produtos agrícolas alertados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) de serem impactados com o tarifaço global adotado pelos Estados Unidos, três fazem parte da pauta de exportações do Rio Grande do Sul para aquele país. São eles: sebo, carne bovina in natura e fumo não manufaturado (fumo em folha, em fardos). Para o sebo, a entidade classifica o risco como crítico. Para os demais, a ameaça é considerada moderada.

Conforme o comunicado técnico da CNA, produtos com classificação crítica são aqueles em que o desvio da exportação para outro destino é praticamente impossível, dado o alto grau de dependência do mercado americano.

Já os de exposição leve e moderada podem encontrar oportunidades no comércio com outros países, mas sem deixar de sentir os impactos da taxação. A tarifa estipulada para os produtos importados do Brasil é de 10% e foi anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na quarta-feira, 2.

No ano passado, os embarques do Rio Grande do Sul para os Estados Unidos totalizaram 1,8 bilhão de dólares. As exportações gaúchas de sebo bovino somaram 21,6 milhões de dólares. As de carne bovina, 39,1 milhões de dólares. Com o fumo não manufaturado, o RS faturou 235,1 milhões de dólares nas exportações para os EUA.

Para exportação

Sérgio Leusin Júnior, pesquisador do Departamento de Economia e Estatística da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, destaca que a capacidade produtiva gaúcha para o fumo não manufaturado está em sua plenitude e voltada, praticamente, para comercialização internacional.

Atualmente, o Canadá é o principal fornecedor de tabaco dos Estados Unidos. Canadá e México não estão submetidos à alíquota de 10% anunciada no dia 2, mas continuam submetidos a medidas anteriores como forma de pressioná-los a combater o tráfico de fentanil e a imigração ilegal.

De acordo com CNA, a carne bovina in natura está entre os principais produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos. Os embarques nacionais para o mercado norte-americano no ano passado somaram 945 milhões de dólares. A exportação de sebo bovino, por sua vez, representou um crédito de 290 milhões de dólares.

Os Estados Unidos é o terceiro maior cliente do agro nacional, atrás de China e União Europeia. Em 2024, os EUA responderam por 7,4% das exportações do setor (12,1 bilhões de dólares). Na avaliação da CNA, suco de laranja e carne bovina são os produtos brasileiros que correm o maior risco diante do tarifaço.

Correio do Povo

Bolsonaro nega tentativa de golpe e diz esperar por "ajuda externa”

 Ex-presidente participou de ato pró-anistia em São Paulo

Ato pró-anistia ocorreu na avenida Paulista, em São Paulo | Foto: Miguel Schincariol / AFP / CP


Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro participaram na tarde deste domingo, 6, de um ato na avenida Paulista, na região central da capital paulista, convocado por ele, para pedir a anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro em Brasília.

O protesto começou por volta das 14h e ficou centralizado na defesa do projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados que concede anistia a condenados pelos atos antidemocráticos.

Em seu discurso Bolsonaro, defendeu a cabeleireira Débora Rodrigues Santos, presa por participação no ataque golpista e por ter pichado a estátua "A Justiça", em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), com um batom.

Manifestantes vestidos de verde amarelo mostravam batons em referência a Débora, que já teve a prisão domiciliar concedida.

Segundo a Procuradoria-Geral da República, ela aderiu ao movimento golpista desde o fim das eleições de 2022, e é suspeita de apagar provas e atrapalhar o trabalho de investigadores e da Justiça.

Durante sua fala, Bolsonaro disse acreditar que se estivesse no Brasil em 8 de janeiro teria sido preso, o que não ocorreu porque ele viajou para os EUA em 30 de dezembro de 2022.

“Algo me avisou. Se eu estivesse no Brasil eu teria sido preso e estaria apodrecendo até hoje ou até assassinado".

O ex-presidente lembrou que a falta de um dos filhos no ato, Eduardo Bolsonaro, que se licenciou do mandato de deputado federal e se mudou para os Estados Unidos alegando perseguição política.

Segundo ele, Eduardo tem contato com pessoas importantes do mundo todo. "Tenho esperança que de fora venha alguma coisa para cá".

Inelegível

Além de Bolsonaro, estavam presentes na manifestação o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas; o de Minas Gerais, Romeu Zema; o do Paraná, Ratinho Junior; o do Amazonas, Wilson Lima; o de Goiás, Ronaldo Caiado; o de Mato Grosso, Mauro Mendes; e o de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL). Parlamentares e outras autoridades, como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, também participaram do ato.

Bolsonaro está inelegível por 8 anos, até 2030, porque a Justiça Eleitoral entendeu que a reunião com embaixadores estrangeiros, em julho de 2022, no Palácio da Alvorada, teve uso eleitoral.

Na ocasião, o então presidente, fez afirmações sem provas, desacreditando o sistema eleitoral brasileiro.

Ele é réu por tentativa de golpe, junto com mais sete pessoas, desde o mês passado, desde a decisão unânime da Primeira Turma do STF.

Os cinco ministros votaram para aceitar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

A partir de então, Bolsonaro e os outros réus, passarão a responder a um processo penal que pode condená-los à prisão.

Correio do Povo

Bolsas asiáticas e europeias desabam por temor de guerra comercial em larga escala

 Bolsa de Tóquio despencou 7,8% nesta segunda-feira

Bolsas asiáticas e europeias desabam por temor de guerra comercial em larga escala | Foto: Daniel Roland / AFP / CP


As Bolsas da Ásia e da Europa desabaram nesta segunda-feira (7) devido ao temor de uma guerra comercial que provoque uma recessão em larga escala, desencadeada pelas tarifas aplicadas pelos Estados Unidos contra seus parceiros comerciais.

A Bolsa de Tóquio despencou 7,8%, Seul perdeu 5,6%, Sydney 4,2% e Taiwan recuou 9,7%. Xangai também teve queda expressiva (-7,34%). Em Hong Kong, o índice Hang Seng desabou 13,22%, o pior resultado em uma sessão desde 1997, durante a crise financeira asiática.

Na Europa, os principais índices abriram em queda livre, seguindo a tendência dos mercados asiáticos.

Às 8h30 GMT (5h30min de Brasília), Frankfurt cedia 6,5%, depois de registrar perdas de mais de 10% durante alguns minutos. Paris operava em queda de 5,5%, Londres recuava 4,70% e Madri 5,5%.

O presidente americano Donald Trump desencadeou uma tempestade nos mercados na semana passada com o anúncio de uma série de tarifas sobre países de todo o mundo, incluindo seus principais parceiros comerciais, como China e União Europeia.

Trump acusa estes países de "saque" e, em consequência, decidiu impor uma tarifa universal de 10% a todos os produtos importados pelos Estados Unidos, medida que entrou em vigor no sábado.

A partir de quarta-feira (9) devem entrar em vigor tarifas para os principais parceiros comerciais de Washington, incluindo a União Europeia (20%) e China (34%).

Na sexta-feira, após o fechamento dos mercados asiáticos, Pequim anunciou, em retaliação, tarifas de 34% para todos os produtos americanos a partir de 10 de abril.

Também impôs controles de exportação para sete minerais raros, incluindo o gadolínio, que é utilizado em ressonâncias magnéticas, e o ítrio, utilizado em produtos eletrônicos.

O vice-ministro do Comércio, Ling Ji, afirmou durante uma reunião no domingo com representantes de empresas dos Estados Unidos que as tarifas chinesas "protegem firmemente os direitos e interesses legítimos das empresas, incluindo as americanas".

As contramedidas também procuram "recolocar os Estados Unidos no caminho certo do sistema comercial multilateral", insistiu aos participantes, que incluíam representantes da Tesla, GE Healthcare e Medtronic.

"A raiz do problema das tarifas está nos Estados Unidos", disse Ling. "A China foi, é e continuará sendo um lugar ideal, seguro e promissor para os investidores estrangeiros", acrescentou. O ministro fez um apelo às empresas para que "adotem medidas pragmáticas para manter conjuntamente a estabilidade das cadeias de suprimento mundiais e promover a cooperação mútua e os resultados benéficos para todos".

As esperanças de que Trump reconsidere sua política acabaram no domingo, quando ele afirmou que não chegará a um acordo a menos que, primeiro, sejam resolvidos os déficits comerciais.

"Às vezes você tem que tomar um remédio para consertar algo", disse a bordo do Air Force One.

Todos os setores afetados

Nos mercados asiáticos, todos os valores foram afetados, das empresas de tecnologia até os automóveis, passando pelos bancos, cassinos ou empresas de energia.

Entre os principais perdedores estão as grandes empresas de tecnologia chinesas como Alibaba, que perdeu mais de 17%, e sua rival JD.com (14%).

"Poderíamos ver muito rapidamente uma recessão nos Estados Unidos e poderia durar aproximadamente um ano, bastante prolongada", aponta Steve Cochrane, economista chefe para Ásia e Pacífico da Moody's Analytics. Além disso, a preocupação com a demanda fez o petróleo registrar queda de mais de 3% nesta segunda-feira.

O cobre, um componente vital para armazenamento de energia, veículos elétricos, painéis solares e turbinas eólicas, também ampliou as perdas.

A previsão para o Dow Jones e o S&P 500 nos Estados Unidos também aponta grandes perdas, como as registradas na sexta-feira passada.

AFP e Correio do Povo

Veja como fica o tempo no RS nesta segunda-feira

 Semana pode começar com chuva forte em diversos pontos do estado

Em Porto Alegre, instabilidade deve ser mais intensa na terça-feira | Foto: Alina Souza / CP memória


O tempo firme que predominou no Rio Grande do Sul durante o final de semana deve mudar nesta segunda-feira, 7. Conforme a MetSul Meteorologia, o avanço de uma área de baixa pressão atmosférica será responsável por trazer instabilidade em todo estado.

Há risco de chuva forte, especialmente em pontos entre o Oeste e o Centro gaúcho. Com a instabilidade, a temperatura sobe pouco e, em algumas regiões, sequer alcançam os 20ºC.

Na região mais ao Norte e ao Nordeste do estado, podem ocorrer algumas horas de sol e nuvens antes da chegada da chuva.

Chuva segue na terça-feira

A instabilidade e a chuva alcançam a maioria das regiões do RS na terça-feira, 8. Apesar disso, não é alto o risco de temporais, por conta da baixa temperatura. Se ocorrerem, devem ser isolados e pontuais.

Segundo a MetSul, a influência da baixa pressão deve trazer chuva para pontos das Metades Sul e Leste do estado ainda na quarta com chance de precipitações isoladamente fortes maior no Sul e perto da costa. A instabilidade pode persistir ainda na costa gaúcha na quinta e na sexta, não se descartando chuva em áreas do litoral.


Volumes de chuva

A maioria das cidades deve ter acumulados de 30 mm a 50 mm, mas em pontos do RS os volumes de chuva nesta primeira metade da semana podem passar dos 50 mm, o que representa metade da média de abril inteiro.

Simulações apontam a possibilidade de acumulados acima de 100 mm em alguns pontos.

A maioria das áreas terá vento fraco a moderado, porém alguns pontos podem registrar rajadas de vento por vezes fortes neste começo de semana, principalmente na terça-feira. O risco de vento forte é maior no Sul e na costa, com possibilidade de rajadas de 60 km/h a 80 km/h, mas localmente superiores de até 90 km/h ou mais.

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

domingo, 6 de abril de 2025

Supremo forma maioria para deixar verba do Judiciário fora do limite fiscal

 

Relator, ministro Alexandre de Moraes, afirma que autonomia exige liberdade para gerir recursos e garantir a separação dos Poderes  Foto: Antonio Augusto/STF

O STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria, neste sábado (05), a favor de que as receitas próprias do Judiciário federal não sejam submetidas ao limite de despesas imposto pelo novo arcabouço fiscal. O caso foi levado à Corte pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), que questionou o enquadramento dessas receitas no teto de gastos da nova regra fiscal.

O julgamento em plenário virtual estava suspenso desde fevereiro, após um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. Antes do pedido, os ministros Alexandre de Moraes (relator do caso), Dias Toffoli e Edson Fachin haviam votado a favor de retirar essas receitas da regra.

Depois da retomada do julgamento, também acompanharam o relator os ministros Gilmar, Luís Roberto Barroso e Cristiano Zanin. Os outros ministros têm até sexta-feira (11) para votar.

No voto, Moraes classificou como uma solução que “prestigia” a autonomia entre os Poderes o afastamento das receitas próprias do Judiciário da União da base de cálculo e dos limites previstos no arcabouço fiscal.

Outro argumento apresentado é que essa lógica está próxima daquilo que já se pratica entre os tribunais estaduais e não afeta o “comprometimento institucional no esforço de recuperação da higidez fiscal”.

“As receitas provenientes da União e conformadas pelo orçamento público continuarão a ser regidas pelo teto do regime fiscal sustentável. Subtrai-se dele somente aquilo que o Poder Judiciário angaria sponte própria por iniciativa própria”, declarou o relator.

A decisão também não levou em consideração os argumentos do Congresso e do Executivo, à época da aprovação do arcabouço, de que a limitação às despesas do Judiciário era constitucional e visava a economia de recursos públicos. Na ação, a AGU (Advocacia-Geral da União) e a PGR (Procuradoria-Geral da República) discordaram em relação à exclusão do Judiciário da regra.

Nova regra fiscal

O arcabouço fiscal, definido pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos primeiros meses de mandato, substituiu o antigo teto de gastos e estabelece regime para controlar as despesas públicas com base no crescimento da arrecadação.

Ele fixa um limite para o aumento das despesas primárias da União, permitindo que cresçam entre 0,6% e 2,5% ao ano acima da inflação, de acordo com o desempenho das receitas. Dentro desse sistema, há uma trava que impede que os gastos cresçam mais do que 70% do aumento da receita líquida real.

No caso do Judiciário, do Ministério Público e de outros órgãos com autonomia orçamentária, o arcabouço define que o crescimento de suas despesas também deverá respeitar os limites globais estabelecidos para o conjunto dos Poderes, de forma proporcional, ainda que cada órgão tenha autonomia para definir a alocação interna dos seus recursos.

O Sul

Bolsonaro lidera cenário para 2026 sem Lula, seguido por Ciro Gomes e Fernando Haddad, diz pesquisa Datafolha

 

Com Bolsonaro inelegível até 2030, o cenário serve como termômetro do potencial de transferência de votos do ex-presidente  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece na liderança de um cenário eleitoral sem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 32% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (05).

Em seguida, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 20%, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), com 17%. O levantamento foi realizado entre terça-feira (1º) e quinta-feira (03), com 3.054 entrevistados em 172 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Com Bolsonaro inelegível até 2030, o cenário serve como termômetro do potencial de transferência de votos do ex-presidente, além de medir o espaço ocupado hoje por nomes da centro-direita e da oposição fora do eixo tradicional PT versus PL.

Pablo Marçal (PRTB) tem 8%, enquanto Eduardo Leite (PSDB) aparece com 6%. Os que pretendem votar em branco ou nulo somam 15%, e 3% não souberam responder.

Apesar da inelegibilidade, a presença de Bolsonaro nesse tipo de simulação tem sido usada por aliados como forma de avaliar o capital político do ex-presidente e sua capacidade de influenciar o nome que o PL deve lançar em 2026.

Confira o cenário:

Jair Bolsonaro (PL): 32%
Ciro Gomes (PDT): 20%
Fernando Haddad (PT): 17%
Pablo Marçal (PRTB): 8%
Eduardo Leite (PSDB): 6%
Em branco/Nulo/Nenhum: 15%
Não sabem: 3%

O Sul

Israel envia tropas militares para “corredor de segurança” no sul de Gaza

 

Corredor Morag foi anunciado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na última quarta-feira  Foto: Reprodução

O governo de Israel informou que enviou tropas militares para um corredor de segurança recém estabelecido no sul de Gaza para pressionar o grupo paramilitar Hamas.

O corredor Morag foi anunciado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na última quarta-feira o novo Corredor Morag. Ele sugeriu que o corredor vai isolar a cidade de Rafah, no sul, do restante de Gaza. Israel ordenou que a cidade fosse evacuada. Neste sábado (05), uma declaração militar disse que tropas da 36ª Divisão foram enviadas para o corredor.

Não foi detalhado quantas tropas foram enviadas ou onde exatamente o corredor estava localizado. Morag é o nome de um assentamento judeu que ficava entre Rafah e Khan Younis, e Netanyahu sugeriu que ele passaria entre as cidades. Mapas publicados pela mídia israelense mostraram o novo corredor percorrendo a largura da estreita faixa costeira de leste a oeste.

Netanyahu disse que seria “um segundo corredor de Filadélfia”, referindo-se ao lado de Gaza da fronteira com o Egito mais ao sul, que está sob controle israelense desde maio do ano passado. Israel também reafirmou o controle sobre o corredor Netzarim que corta o terço norte de Gaza, incluindo a Cidade de Gaza, do resto da faixa.

Os corredores Filadélfia e Netzarim vão da fronteira israelense até o Mar Mediterrâneo. O anúncio do novo corredor ocorre após autoridades da Casa Branca confirmarem que Netanyahu se encontrará novamente com o presidente Donald Trump na segunda-feira – o segundo encontro na Casa Branca desde que Trump assumiu o cargo em janeiro.

No mês passado, Israel rompeu o cessar-fogo em Gaza com um bombardeio surpresa após tentar pressionar o Hamas a aceitar os novos termos propostos para a trégua que havia sido tomada em janeiro.

A Casa Branca apoiou a ação de Israel. Israel prometeu intensificar a guerra com o Hamas até que o grupo liberte os reféns restantes e deixe o território. No mês passado, Israel novamente interrompeu o abastecimento de alimentos, combustível e ajuda humanitária para Gaza. (Estadão Conteúdo)

O Sul

Musk de saída

 



Vídeo de Pablo Spyer

Fonte: https://youtube.com/shorts/6VYKALYrVXU?si=Q_iWvLcwD41SEdBm

Quinteros vê evolução no time do Grêmio em derrota para o Ceará: “O único problema foi o resultado”

 Treinador boliviano lamentou a falta de efetividade nas chances criadas pelo Tricolor na Arena Castelão

Quinteros viu evolução do Grêmio na Arena Castelão | Foto: CAIO ROCHA / ISHOOT / ESTADÃO CONTEÚDO / CP


Apesar da derrota para o Ceará por 2 a 0, Gustavo Quinteros viu evolução na equipe do Grêmio. Na sua visão, o Tricolor foi quem criou as melhores chances de gol, mas lamentou a falta de efetividade nas finalizações, principalmente em comparações aos últimos jogos.

"Hoje (sábado), foi um jogo onde o único problema foi o resultado. O Grêmio criou cinco oportunidades. Foi a partida mais favorável ao Grêmio. Melhoramos, mas não tivemos eficácia. Não definimos os cruzamentos, as chances. Foi um resultado que não merecíamos”, analisou.

Pressionado pelas fracas atuações do time, o treinador boliviano trata essa questão como normal no futebol. O comandante tricolor, mais uma vez, ressaltou que a equipe vem evoluindo, mas que precisa trabalhar mais as conclusões a gol: “Pressão no futebol é sempre pressão. Fazia três partidas que não perdíamos, ganhamos as últimas duas. É seguir trabalhando, melhorando a eficácia. Criamos cinco situações de gol, mas não fizemos. Lamentavelmente, o resultado foi negativo”.

A delegação gremista chega em Porto Alegre no início da noite deste domingo. Na terça-feira, às 19h, o Tricolor volta a campo pela Copa Sul-Americana, contra o Atlético Grau-PER, na Arena. Martin Braithwaite e Cristian Olivera podem voltar à equipe.

Correio do Povo

Chuvas transbordam rio, derrubam árvores e desalojam famílias em cidades de SP

 Defesa Civil informou que o nível de chuvas na Serra do Mar chegou a 407mm em 24 horas

Em Ubatuba, temporais causaram transbordamento de rios, quedas de árvores e deixaram famílias desabrigadas


Os temporais que atingiram o Estado de São Paulo entre a noite da sexta, 4, e este sábado, 5, provocaram estragos em diferentes cidades do território paulista. A Defesa Civil informou que o nível de chuvas na Serra do Mar chegou a 407mm nas últimas 24 horas.

Em Ubatuba, com uma precipitação de 177mm, os temporais causaram transbordamento de rios, quedas de árvores e deixaram famílias desabrigadas. Os bairros Rio Escuro, Ponta Grossa, Toninhas, Itamambuca, Camburi e Félix registram quedas de árvores. Uma delas atingiu o muro de uma casa, na Rua Goiabeira, no bairro Sesmaria.

Segundo a Defesa Civil, ninguém ficou feriado. Na Rodovia Oswaldo Cruz, na altura do quilômetro 73, uma árvore caiu sobre a pista. A via chegou a ser interditada para a limpeza e o trânsito já foi liberado.

A gestão estadual disse que enviará ajuda humanitária para atender as pessoas afetadas. O auxílio inclui cestas básicas, kits de higiene pessoal, colchões, cobertores, entre outros itens, que deverão ser retirados em um depósito da Defesa Civil em Tremembé.

Além de Ubatuba, Santo André foi outra cidade afetada pelas chuvas. O município do ABC Paulista, na Região Metropolitana da capital, registrou 126mm de precipitação na estação meteorológica de Paranapiacaba.

A Defesa Civil registrou um deslizamento de terra na Rua Maria Cristina Norma, no bairro Parque América, que provocou a queda de um muro e também derrubada de árvores sobre as vias públicas. Não houve relato de pessoas feridas, desabrigadas ou desalojadas.

Em Rio Grande da Serra, também na Grande SP, e em Bananal, no extremo leste do Estado, árvores também caíram sobre a rua, atingindo fiação elétrica.

Em Bananal, a ocorrência aconteceu na Rodovia Sebastião Diniz de Moraes (SP 247), na altura do quilômetro 20, via que dá acesso ao Sertão da Bocaína. A via permaneceu interditada até a limpeza da pista.

Em Campos do Jordão, na Serra da Mantiqueira, outra região bastante afetada pelas chuvas, a Defesa Civil registrou um deslizamento de terra no bairro Fracanlaza, que acabou por não atingir nenhuma residência. Contudo, uma família foi encaminhada para a casa de parentes por precaução. Também não há registro de pessoas feridas.

Em Ilhabela, no litoral norte, 26 árvores caíram, incluindo sobre imóveis. Uma residência foi atingida pela vegetação e uma família precisou ser desalojada. A estrada dos Castelhanos chegou a ficar temporariamente interditada por conta das ocorrências, mas já foi liberada.

As equipes da Defesa Civil do municípios informam que seguem em campo atuando na desobstrução das vias e prestando apoio à população.

As rodovias Rio-Santos e Tamoios foram interditadas ao longo do dia. A primeira liberou o tráfego de veículos de forma total por volta das 18h30 deste sábado, mas a segunda segue com o trecho de descida para o litoral norte, via Serra Velha, interditada, até a publicação do texto.

A descida sentido litoral e subida sentido São José dos Campos acontecem em operação comboio pela Serra Nova.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo